data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
O conselho do sindicato dos professores da rede estadual (Cpers) teve uma agenda movimentada nesta segunda-feira, quando também foram retomadas as aulas presenciais na rede gaúcha de ensino, com baixa adesão dos estudantes. Pela manhã, o sindicato se reuniu com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) e representantes do governo estadual. À tarde, uma assembleia geral, de modo online, discute as mobilizações da categoria.
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A greve sanitária foi descartada pela categoria. Entretanto, os professores ainda se mantém contrários ao retorno presencial do ensino. Eles defendem a manutenção do ensino remoto e ainda discutem como será a mobilização.
A assembleia também discute o adiamento de eleições da diretoria do sindicato. A discussão ainda está em andamento.
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SEM ACORDO
A reunião do Cpers com o TJRS e representantes do governo estadual também contou com participação do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) e Sindicato do Ensino Privado (Sinepe) e da prefeitura de Porto Alegre. A ideia era buscar uma conciliação sobre volta às aulas.
Em coletiva de imprensa após a reunião, Helenir Schürer, presidente do Cpers, disse que, após cerca de três horas de discussão, não houve nenhum tipo de negociação. A reunião foi suspensa e remarcada para quarta-feira à tarde. Ainda na coletiva, Helenir criticou o governo por não apresentar propostas ou sinalizar negociação.
O Cpers, junto da Associação de Mães e Pais pela Democracia, entrou com liminar na Justiça pedindo a suspensão de atividades presenciais após o Estado ficar classificado com bandeira vermelha. Sem consenso no encontro desta segunda, o jurídico do Cpers deve pedir que a Justiça julgue o pedido liminar.